Heitor Férrer, sentado, entre os deputados Ferreira Aragão e Patrícia Saboya, do seu partido, no momento da votação. Eles disseram não ao requerimento do colega de bancada
FOTO: GEORGIA SANTIAGO
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18/2/2011
O líder do PDT foi o primeiro a ser contra o pedido sobre informação da viagem do governador feita por um pedetista
Na primeira sessão deliberativa da Assembleia Legislativa cearense, neste início de legislatura, o PDT publicamente desautorizou o deputado Heitor Férrer, ex-líder da bancada do partido, e o PSDB, nas palavras do seu líder, deputado Moésio Loiola, confirmou que não vai fazer oposição ao governador Cid Gomes, segundo ele, "um homem sério, competente e direito".
O requerimento de Heitor pedindo informações sobre a viagem do governador, mês passado, em avião do empresário Alexandre Grendene, motivo das manifestações dos líderes do PDT e do PSDB, não foi derrotado por unanimidade porque o próprio Heitor votou a favor.
Quarenta e um deputados disseram não ao pedido do pedetista. Os deputados Júlio Cesar, Leonardo Pinheiro e Sineval Roque não estavam presentes. O deputado João Jaime, embora tivesse registrado sua presença do painel, não estava em plenário no momento da votação.
Das matérias que entraram na pauta, uma do Executivo e duas da Mesa Diretora da Casa, nenhuma gerou polêmica. O embate ficou por conta da votação do requerimento do deputado Heitor Férrer. O requerimento do pedetista sofreu o primeiro ataque do líder do seu partido, deputado Ferreira Aragão, ao afirmar que o PDT era contra o requerimento, ensejando que os deputados Patrícia Saboya e Delegado Cavalcante votassem contra o requerimento do colega que ficou sentado entre eles.
Manchetes
O deputado Carlomano Marques fez o pronunciamento mais forte para dizer que Heitor Férrer não estava querendo a verdade ao pedir as informações, mas apenas buscar as manchetes da imprensa.
O PSDB não apoiou o pedido do pedetista. O líder da legenda na Casa, deputado Moésio Loiola, liberou os tucanos para votarem como quisessem. Ele se absteve de votar e explicou que o seu partido quer discutir projetos e fará oposição nessa linha, acreditando que o governador tem um comportamento ético e moral reconhecido por todos os cearenses. Os líderes do Governo e da bancada governista, Antônio Carlos e Welington Landim, limitaram-se a ressaltar as qualidades do governador e recomendar o voto contrário.
Heitor Férrer foi o único que votou favorável ao requerimento. Como ele não conseguiu aprová-lo, prometeu recorrer ao Ministério Público para que o Governo seja acionado e prestes as informações sobre a viagem do governador, mês passado.
Pobreza
As demais matérias foram aprovadas por unanimidade. Dentre elas, a do Executivo que altera a Lei n° 14.859, aprovada no fim do ano passado, dispondo sobre os critérios para o conceito de pobreza e para quem se inclui na definição no Ceará.
Pela mudança, a assistência jurídica, a assistência judiciária e a justiça gratuita não serão regidas pelo que diz a Lei Estadual 14.859, que exige provas para incluir um cidadão no conceito de pobreza, mas pelos dispositivos da Lei Federal que exclui a necessidade de apresentação de comprovação.
O segundo projeto da Mesa Diretora cria cargos de provimento em comissão de assessor jurídico e de relações institucionais. Por fim, foi aprovado a criação de novas comissões no Legislativo.
Na primeira sessão deliberativa da Assembleia Legislativa cearense, neste início de legislatura, o PDT publicamente desautorizou o deputado Heitor Férrer, ex-líder da bancada do partido, e o PSDB, nas palavras do seu líder, deputado Moésio Loiola, confirmou que não vai fazer oposição ao governador Cid Gomes, segundo ele, "um homem sério, competente e direito".
O requerimento de Heitor pedindo informações sobre a viagem do governador, mês passado, em avião do empresário Alexandre Grendene, motivo das manifestações dos líderes do PDT e do PSDB, não foi derrotado por unanimidade porque o próprio Heitor votou a favor.
Quarenta e um deputados disseram não ao pedido do pedetista. Os deputados Júlio Cesar, Leonardo Pinheiro e Sineval Roque não estavam presentes. O deputado João Jaime, embora tivesse registrado sua presença do painel, não estava em plenário no momento da votação.
Das matérias que entraram na pauta, uma do Executivo e duas da Mesa Diretora da Casa, nenhuma gerou polêmica. O embate ficou por conta da votação do requerimento do deputado Heitor Férrer. O requerimento do pedetista sofreu o primeiro ataque do líder do seu partido, deputado Ferreira Aragão, ao afirmar que o PDT era contra o requerimento, ensejando que os deputados Patrícia Saboya e Delegado Cavalcante votassem contra o requerimento do colega que ficou sentado entre eles.
Manchetes
O deputado Carlomano Marques fez o pronunciamento mais forte para dizer que Heitor Férrer não estava querendo a verdade ao pedir as informações, mas apenas buscar as manchetes da imprensa.
O PSDB não apoiou o pedido do pedetista. O líder da legenda na Casa, deputado Moésio Loiola, liberou os tucanos para votarem como quisessem. Ele se absteve de votar e explicou que o seu partido quer discutir projetos e fará oposição nessa linha, acreditando que o governador tem um comportamento ético e moral reconhecido por todos os cearenses. Os líderes do Governo e da bancada governista, Antônio Carlos e Welington Landim, limitaram-se a ressaltar as qualidades do governador e recomendar o voto contrário.
Heitor Férrer foi o único que votou favorável ao requerimento. Como ele não conseguiu aprová-lo, prometeu recorrer ao Ministério Público para que o Governo seja acionado e prestes as informações sobre a viagem do governador, mês passado.
Pobreza
As demais matérias foram aprovadas por unanimidade. Dentre elas, a do Executivo que altera a Lei n° 14.859, aprovada no fim do ano passado, dispondo sobre os critérios para o conceito de pobreza e para quem se inclui na definição no Ceará.
Pela mudança, a assistência jurídica, a assistência judiciária e a justiça gratuita não serão regidas pelo que diz a Lei Estadual 14.859, que exige provas para incluir um cidadão no conceito de pobreza, mas pelos dispositivos da Lei Federal que exclui a necessidade de apresentação de comprovação.
O segundo projeto da Mesa Diretora cria cargos de provimento em comissão de assessor jurídico e de relações institucionais. Por fim, foi aprovado a criação de novas comissões no Legislativo.
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