Rio de Janeiro. O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Allan Turnowski, deixou o cargo após uma longa conversa com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Segundo nota da Secretaria de Segurança, a decisão foi tomada após os dois concluírem que esta seria a decisão mais adequada para preservar o bom funcionamento das instituições no Estado.
Também em nota, o secretário agradeceu publicamente a dedicação e a fidelidade de Turnowski durante sua gestão.
A nova chefe da Polícia Civil no Rio de Janeiro é a delegada Martha Rocha. Atualmente, ela está na direção geral da Divisão de Polícias de Atendimento à Mulher (DPAM). Marta Rocha também já atuou como corregedora de polícia e foi titular da 12ª DP (Copacabana).
A delegada também atuou no caso do sequestro ao ônibus da linha 174, em 2000, no Rio de Janeiro, que terminou com a morte da professora Geísa Firmo Gonçalves e do sequestrador Sandro do Nascimento.
Na época, Martha Rocha era a titular da 15ª DP, na Gávea, mas foi transferida para outra delegacia após indiciar sob suspeita de homicídio culposo o então comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), coronel José Penteado.
Em sua primeira entrevista coletiva, Martha afirmou que os bons policiais desejam uma corregedoria forte. “O bom policial não teme uma corregedoria forte. Ele deseja uma corregedoria forte”, acredita.
Segundo ela, o seu desafio é lutar pelos bons policiais. A nova chefe já começou a pensar nos nomes de sua equipe, que começa a ser definida hoje.
Operação Guilhotina
A posição de Turnowski à frente da Polícia Civil ficou desgastada após a Operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal, e que prendeu dezenas de policiais ligados a traficantes e milícias. O principal preso na operação, o delegado Carlos Oliveira, foi, até agosto do ano passado, subchefe de Polícia Civil. Há anos, é apontado como braço-direito de Turnowski.
No dia em que a Operação Guilhotina foi deflagrada, na última sexta-feira, o delegado Turnowski foi chamado a depor na PF sobre o envolvimento de Oliveira, com uma quadrilha ligada ao desvio e venda de armas a traficantes.
Perguntado pelo delegado federal Paulo César Barcelos sobre o “suposto recebimento da quantia de R$ 200 mil” pela Chefia de Polícia Civil, propina que seria recebida por cada delegacia, Turnowski alegou que, sendo 180 delegacias no Estado, o total chegaria a um valor estratosférico, o que, por si só, desqualificaria a denúncia.
Ele disse ainda que, se houvesse alguma prova de sua participação no esquema, ele teria sido preso, mas sequer foi indiciado. No entanto, depois da Operação Guilhotina, sua substituição na chefia de Polícia passou a ser considerada.
Dois dias depois de prestar seu depoimento, Turnowski determinou uma devassa na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), onde, sob o comando do delegado Claudio Ferraz, começou parte da investigação que resultou na Operação Guilhotina. A delegacia teve as portas lacradas.
A iniciativa de investigar a Draco, de acordo com o chefe da Polícia Civil, foi tomada a partir de denúncias anônimas sobre o suposto envolvimento da equipe do delegado Claudio Ferraz em extorsões contra empresários e prefeituras.
A cúpula da Segurança Pública considerou irresponsável a divulgação de documentos sem perícias nas assinaturas do delegado Ferraz e do inspetor Luiz Henrique Placidino.
As entrevistas de Turnowski, ao vivo, no estúdio do jornal local da TV Globo e a entrevista coletiva na Corregedoria defendendo a exoneração de Feraz irritaram o secretário José Mariano Beltrame.
Também em nota, o secretário agradeceu publicamente a dedicação e a fidelidade de Turnowski durante sua gestão.
A nova chefe da Polícia Civil no Rio de Janeiro é a delegada Martha Rocha. Atualmente, ela está na direção geral da Divisão de Polícias de Atendimento à Mulher (DPAM). Marta Rocha também já atuou como corregedora de polícia e foi titular da 12ª DP (Copacabana).
A delegada também atuou no caso do sequestro ao ônibus da linha 174, em 2000, no Rio de Janeiro, que terminou com a morte da professora Geísa Firmo Gonçalves e do sequestrador Sandro do Nascimento.
Na época, Martha Rocha era a titular da 15ª DP, na Gávea, mas foi transferida para outra delegacia após indiciar sob suspeita de homicídio culposo o então comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), coronel José Penteado.
Em sua primeira entrevista coletiva, Martha afirmou que os bons policiais desejam uma corregedoria forte. “O bom policial não teme uma corregedoria forte. Ele deseja uma corregedoria forte”, acredita.
Segundo ela, o seu desafio é lutar pelos bons policiais. A nova chefe já começou a pensar nos nomes de sua equipe, que começa a ser definida hoje.
Operação Guilhotina
A posição de Turnowski à frente da Polícia Civil ficou desgastada após a Operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal, e que prendeu dezenas de policiais ligados a traficantes e milícias. O principal preso na operação, o delegado Carlos Oliveira, foi, até agosto do ano passado, subchefe de Polícia Civil. Há anos, é apontado como braço-direito de Turnowski.
No dia em que a Operação Guilhotina foi deflagrada, na última sexta-feira, o delegado Turnowski foi chamado a depor na PF sobre o envolvimento de Oliveira, com uma quadrilha ligada ao desvio e venda de armas a traficantes.
Perguntado pelo delegado federal Paulo César Barcelos sobre o “suposto recebimento da quantia de R$ 200 mil” pela Chefia de Polícia Civil, propina que seria recebida por cada delegacia, Turnowski alegou que, sendo 180 delegacias no Estado, o total chegaria a um valor estratosférico, o que, por si só, desqualificaria a denúncia.
Ele disse ainda que, se houvesse alguma prova de sua participação no esquema, ele teria sido preso, mas sequer foi indiciado. No entanto, depois da Operação Guilhotina, sua substituição na chefia de Polícia passou a ser considerada.
Dois dias depois de prestar seu depoimento, Turnowski determinou uma devassa na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), onde, sob o comando do delegado Claudio Ferraz, começou parte da investigação que resultou na Operação Guilhotina. A delegacia teve as portas lacradas.
A iniciativa de investigar a Draco, de acordo com o chefe da Polícia Civil, foi tomada a partir de denúncias anônimas sobre o suposto envolvimento da equipe do delegado Claudio Ferraz em extorsões contra empresários e prefeituras.
A cúpula da Segurança Pública considerou irresponsável a divulgação de documentos sem perícias nas assinaturas do delegado Ferraz e do inspetor Luiz Henrique Placidino.
As entrevistas de Turnowski, ao vivo, no estúdio do jornal local da TV Globo e a entrevista coletiva na Corregedoria defendendo a exoneração de Feraz irritaram o secretário José Mariano Beltrame.
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