sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"POLÍCIA MILITAR - Coronel Batista assume o subcomando do CPI"

Coronel Batista chefiou diversas operações na RMF. Agora, estará no CPI ao lado do coronel Sérgio Costa
FOTO: JOSÉ LEOMAR

Depois de chefiar o Batalhão de Choque, o oficial terá agora o desafio de planejar as operações no Interior

O combate ao crime organizado no Interior do Estado ganhou reforço de peso. O ex-comandante do Batalhão de Choque (BpChoque), tenente-coronel PM João Batista Araújo dos Santos, foi destacado, ontem, para compor o Comando do Policiamento do Interior (CPI), onde atuará junto com o novo chefe daquela unidade operacional, coronel PM Sérgio Costa.

A saída de Batista do comando do BpChoque surpreendeu a própria tropa, já que ele vinha atuando de forma incansável no combate ao crime organizado na Capital, região metropolitana e no Interior do Estado.

Nos últimos meses, as patrulhas do Comando Tático Motorizado (Cotam), do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Canil e da Companhia de Controle de Distúrbios Civis (CDC) realizaram dezenas de prisões de traficantes de drogas, assaltantes, ladrões de cargas e foragidos da Justiça Estadual.

Batista priorizou, ainda, as operações de cerco e saturação nas áreas consideradas mais violentas da Grande Fortaleza, como o Bom Jardim, Barra do Ceará, Praia do Futuro, Conjunto São Miguel (em Messejana) e, ainda, o Município do Eusébio.

Armas, drogas e até explosivos que seriam utilizados na fuga de criminosos foram apreendidos nas últimas semanas, enquanto está sendo realizada uma caçada aos fugitivos do IPPOO II e aos integrantes de um bando que agia no Eusébio.

Com o coronel Sérgio Costa no comando do CPI e o tenente-coronel Batista no subcomando, estarão unidos os setores de inteligência e operacional. Aos dois caberá a tarefa, delegada pelo novo secretário da Segurança Pública, coronel Francisco Bezerra, de montar um cerco permanente aos criminosos no Interior, especialmente nas divisas. Como comandante do 5º BPM, Batista obteve êxito na repressão às ´saidinhas´ bancárias e aos sequestros-relâmpagos.

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