sábado, 19 de fevereiro de 2011

"NAVIOS IRANIANOS - Travessia por Suez é permitida"


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Para o chanceler israelense Lieberman a travessia é provocação do Irã
FOTO: REUTERS
19/2/2011
Apesar das reclamações de Israel, governo egípcio concedeu passagem de navios até a Síria
Cairo. O Egito autorizou ontem dois navios iranianos a atravessarem o Canal de Suez rumo ao mar Mediterrâneo, informou a mídia estatal, depois de Israel descrever a ação como uma "provocação".

"O Egito permitiu que dois navios iranianos transitassem pelo Canal de Suez", informou a agência oficial Mena.

Funcionários do governo informaram que esta será a primeira vez que navios iranianos atravessam o canal desde a Revolução Islâmica de 1979. A Mena afirmou que o pedido de passagem informava que não havia armas ou materiais químicos e nucleares na embarcação.

Ainda não se sabe quando os navios devem chegar a Port Said, o terminal nordeste do canal no Mediterrâneo. De lá o navio deve seguir para a Síria.

O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, classificou a ação iraniana como "hostil" e disse que Israel estava monitorando a situação de perto.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, disse que a presença naval iraniana na região era "uma provocação que prova a confiança iraniana e o fato de que a cara de pau deles está aumentando a cada dia". Procurado pela imprensa para comentar os últimos acontecimentos, o porta-voz do chanceler, Yigal Palmor, citou os comentários de Lieberman feitos na última quarta-feira.

"Não temos nada a acrescentar aos comentários do ministro", disse Palmor nesta sexta-feira. "Ainda são válidos".

Mais cedo, um funcionário da chancelaria egípcia afirmou que o pedido do governo iraniano foi enviado ao ministro da Defesa, que precisa aprovar a passagem de qualquer embarcação pelo canal.

Seus comentários ocorrem um dia depois de um funcionário do canal e agente naval ter informado que o pedido tinha sido cancelado, a pedido do governo egípcio. Um diplomata iraniano informou que questões administrativas estavam atrasando a resposta.

FONTE: DN.

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