sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"PEDIDO DE ADVOGADO PARA EXCLUIR MATÉRIA DO CAMOCIM ONLINE É NEGADO POR JUÍZA DE CHAVAL"


MESMO APÓS TER EXCERCIDO SEU DIREITO 
DE RESPOSTA, MAURO MONÇÃO QUIS CENSURAR O BLOG
Em razão da matéria "Vereador Denuncia Esquema Fraudulento Envolvendo Advogados e Prefeita de Chaval", publicada (AQUI) no último dia 12 de dezembro de 2011, o Advogado Mauro Monção da Silva, mesmo tendo exercido o seu Direito de Resposta (AQUI), assegurado por este blog, por ser uma garantia constitucional, entrou com uma ação judicial na Comarca de Chaval (Processo nº 2428-23.2011.8.06.0067/0)  contra o blogueiro responsável, requerendo ao judiciário a imediata exclusão da referida matéria afirmando também que entrará com ação de Indenização por Danos Morais.
A Meritíssima Juíza de Direito da Comarca de Chaval, Dra. Gerana Celly Dantas da Cunha Veríssimo, ao analisar o pedido verificou que, sem fazer pré-julgamentos, trata-se de veiculação de uma noticia que se encontra fiel aos argumentos feitos pelo autor da denúncia, não observando assim, que o blogueiro tenha cometido nenhum excesso ou ilegalidade capaz de tornar a matéria ofensiva, mas tão somente deixado a população informada do caso. Ressaltou ainda que em momento algum a matéria quebrou o segredo de justiça.
Dessa forma, negou a exclusão da matéria, determinando a sua manutenção, bem como determinou a intimação do vereador Fernando Falcão para responder ao processo movido por Mauro Monção. Detalhe: No mesmo dia em que pediu, por telefone, seu direito de resposta, pedido esse que foi atendido de imediato, o Advogado entrava com a ação, requerendo a  exclusão da matéria. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:27h do dia 28 de dezembro de 2011.

LÁ VAI O BESTA: Posso até tá enganado e quem sabe até esteja mesmo, sou um abestalhado que não sabe de muita coisa, mesmo assim, já sofri uma tentativa de mordaça por conta do sabio e ilustre citado nesta matéria, mais não custa nada dizer minha opinião: Acho que tem gente por ai aperriado e no mato sem cachorro ou melhor até mesmo sem papagaio, sendo assim, não tendo mais como se defender das supostas denuncias, fica atirando pra todo lado, até mesmo tentando ir contra a CF que diz que é livre o direito de pensamento, sendo vedado o anonimato. Não fui eu que fiz um blog sem assinatura, "CHAVAL DE VERDADE", o meu tem minha marca, a marca do poeta e que se danem quem achar ruim.

"POLÍCIA PRENDE TRAFICANTE ENTRE CHAVAL E BARROQUINHA"



Uma denúncia anônima feita aos policiais militares de Chaval (Cb Jerli, Sds Valbério e Marcílio), pertencentes a 3ªCIA/3°BPM, que tem como comandante o Major Assis, culminou na prisão de um homem acusado de traficar drogas naquela cidade.

A denúncia informava os policiais que Antonio José de Araújo Santos, 32 anos, natural de Chaval e Kelson de Moraes dos Santos, 25 anos, natural de Fortaleza, haviam saído em uma moto Honda XR com destino ao distrito de Bitupitá/Barroquinha, onde comprariam drogas e voltariam para a cidade de Chaval para revendê-la, segundo a denúncia.

Os policiais então resolveram armar campana e esperar a volta dos denunciados. Por volta das 16h20min de hoje (29), os elementos foram abordados logo na entrada da cidade de Chaval, depois da ponte.

Uma quantidade de 32 gramas de maconha foi encontrada sob as peças íntimas de Antonio José, que alegou ser usuário da droga e que era para o seu consumo. Antonio José tanbém disse que seu companheiro (Kelson), não tinha nada haver com a droga. Os dois indivíduos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Camocim onde somente Antonio José foi autuado por tráfico de entorpecentes e foi recambiados para Cadeia Pública de Chaval e ficará a disposição da justiça.
com informações do Camocim Polícia 24hs
30/12/11

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"MATÉRIA PUBLICADA POR TADEU NOGUEIRA NO CAMOCIMONLINE, SEGUNDA 12/12"


VEREADOR DENUNCIA ESQUEMA FRAUDULENTO ENVOLVENDO ADVOGADOS E PREFEITA DE CHAVAL

Está tramitando na Comarca de Chaval uma Ação Popular com Pedido de Liminar (Processo nº 2341-67.2011.8.06.0067/0), movida pelo vereador Fernando Falcão de Souza (Vida Cigana) contra a Prefeita daquela cidade, Janaline de Almeida Pacheco, contra o Procurador Geral do Município, Advogado Fábio Silva Araújo, e os advogados Mauro Monção da Silva, Adriano dos Santos Chagas e Juliselmo Monteiro Galvão Araújo.
Os envolvidos são acusados de montar um esquema de fraude em licitações para beneficiar a firma de advocacia aberta em nome de Mauro Monção e um "laranja" de nome Gésio Lima onde todos os advogados mencionados supostamente são sócios de fato. Segundo o denunciante, o esquema já é antigo, pois remonta ao período anterior às eleições de 2008, quando os advogados Mauro Monção, Fábio Silva, Adriano Santos e Juliselmo M. Galvão montaram um escritório de advocacia chamado "AGIR" e passaram a prestar assessoria à candidatura de Paulo Pacheco, sendo que este veio a ser impedido de ser candidato em razão de sua cassação pelo TRE/CE momento em que substituiu por sua irmã, atual prefeita Janaline.
Com a vitória de Janaline e sua assunção ao cargo de prefeita em janeiro de 2009, Fábio Silva foi agraciado com o cargo de Procurador Geral, Mauro Monção com o cargo de Secretário da Fazenda Municipal e posteriormente sub-procurador do Município, Adriano com um contrato de pouco mais de 7 mil reais e Juliselmo ficou representando o Município de Chaval/Ce como advogado particular ao lado de Fábio Silva.
Posteriormente, Mauro Monção abriu a firma de advocacia denominada "Mauro Monção Advocacia" com CNPJ nº 13.047.087/0001-02, juntamente com um suposto laranja de nome Gésio Lima, sendo que o capital social da empresa é R$ 100.000,00, e Gésio Lima detém como sócio, apenas o equivalente à R$ 1,00 (UM REAL) em cotas. O restante, R$ 99.999,90 , pertencem a Mauro Monção da Silva.
Pois bem, a empresa de Mauro Monção participou das licitações Carta Convite nº 2011.02.10.01-CC-FME e Carta Convite nº 2011.02.10.01-CC-FAS para Contratação de Serviços de Advocacia à serviço das Secretarias de Educação e Ação Social, vindo então a concorrer propositadamente com seus sócios Adriano dos Santos Chagas e Juliselmo Monteiro Galvão Araújo. E o mais interessante é que justamente a firma de Mauro Monção sagrou-se vencedora do certame, ressaltando-se ainda que o Procurador do Município Fábio Silva Araújo, valendo-se da prerrogativa de agente público, deu parecer favorável pela regularidade os processos licitatórios, beneficiando assim, a sociedade da qual o mesmo faz parte.
Fernando Falcão de Souza pede a anulação dos contratos firmados com a Prefeitura por meio de Janaline Pacheco, bem como a devolução do dinheiro público e o afastamento dos cargos públicos detidos por qualquer dos denunciados.
Postado por Tadeu Nogueira.

LÁ VAI O BESTA: Se for verdade as denuncias do Vereador Fernando Falcão de Souza e acho que é, este blogueiro sempre esteve correto quando em suas denuncias escritas neste espaço, diz que dentro da prefeitura existe uma quadrilha organizada, com especialidade em fraudar para desviar nosso suado erário. Mais garanto que isto não é de agora, acho até que os ilustres advogados hoje denunciados por este vereador, são vítimas que engrossam a lista da plantação de laranjas cultivadas de 1997 para cá.

Não me queiram mau
Eu só sei querer bem
Só não gosto dos caras de pau
Que só pensam em se dá bem.

Com os cumprimentos do poeta Joaquim da Rocha


"NO HOSPITAL DE CHAVAL, ESTADO DO CEARÁ"


"MATÉRIA PUBLICADA NO CHAVAL NOTICIAS"


Menina morre após receber anestesia em hospital do Ceará, diz famíliaC

Criança caiu, cortou-se e desmaiou quando médico suturava corte.
Hospital diz esperar laudo dos exames do corpo para 'tomar providências'.
Corpo de Kayane deve foi enterado nesta quinta-feira
(Foto: Família/Arquivo Pessoal)
Uma criança de oito anos morreu após receber anestésico no hospital municipal de Chaval, a 408 km de Fortaleza, segundo a família e profissionais da unidade. De acordo com o tio da menina, Manuel de Souza, ela foi levada ao hospital em 1º de dezembro após cair no banheiro quando tomava banho.

"Ela cortou a cabeça no vaso sanitário na queda. No hospital, o médico foi aplicar a anestesia para costurar a cabeça e disse que a anestesia não pegava. Ele aplicou várias vezes", disse. O laudo que vai indicar a causa da morte sai em 15 dias, segundo a família.

De acordo com o tio, Kayane Carvalho Rocha foi transferida para um hospital no município vizinho de Parnaíba, no Piauí, uma hora depois e já inconsciente. No caminho, faltou oxigênio na ambulância, a menina não teve socorro adequado durante uma parada cardiorrespiratória. Ao chegar no Piauí, acrescenta Manuel Sousa, ela passou por reanimação, mas o médico que recebeu a criança disse que ela estava morta, mantida pelos aparelhos. "O pai dela não aceitou que tirassem as máquinas", disse.

    A criança deve ser enterrada em Chaval nesta sexta-feira (9). "Está uma comoção em Chaval", afirmou Souza. A família informou que o corpo da criança passou por perícia em Parnaíba, o sangue foi colhido para exames e o resultado deve ficar pronto em até 15 dias.

    Hospital municipal de Chaval
    Segundo informações do Hospital Elisete Cardoso Passos Pacheco, a menina deu entrada às 12h no dia do acidente. A diretora da unidade, Elisamar Pereira dos Santos de Araújo, afirma que no relatório passado para ela a criança chegou ao hospital lúcida e sem hemorragia. “Ela chorava muito, mas segundo a equipe, por estar com medo dos procedimentos”, conta Elisamar.
    “Ela passou por uma avaliação médica e a sutura foi iniciada com a anestesia. Mas, ela começou a ter desmaios e sofreu convulsões. Perguntei aos profissionais que estavam lá e eles me disseram que houve uma dosagem excessiva de anestésicos e tudo foi aplicado pelo próprio médico”, disse a diretora. Na ocasião, segundo familiares da criança, o médico justificou as reações como sendo consequências de alergia.
    O médico dá plantões de 24 horas todas as quintas-feiras na unidade hospitalar, mas trocou o plantão do dia 8 com um outro colega. A direção do hospital não soube informara ao G1 o paradeiro do médico. Mas disse que tomará providências após receber o laudo dos exames. “Estamos sensibilizados com o caso. Tomamos todos os relatos necessários e se for apurado realmente que houve esse excesso, vamos tomar as medidas cabíveis inclusive na Justiça, auxiliando a família”, afirmou Elisamar.

Fonte: G1 CE (Diana Vasconcelos e Giselle Dutra)

Chaval Notícias: Hoje, dia 9 de dezembro, a garotinha foi enterrada por volta das 10 hs da manhã. Confirmando a comoção geral do município com o caso, muita gente compareceu ao cortejo. Inclusive a reportagem da TV verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará. Ontem outra equipe de reportagem de uma outra emissora de TV esteve cobrindo o caso, em Chaval. Como a família está abrindo inquérito policial paa averiguar as responsabilidades pelo ocorrido, nós vamos aguardar os resultados para postar mais notícias sobre esse triste acontecimento. 

"MATÉRIA PUBLICADA NO BLOG DO VEREADOR FERNANDO FALCÃO DE SOUZA"


A MORTE DE KAYANE, O QUE FALAR DIANTE DE UMA BARBARIDADE DESTA MAGNITUDE


Há dias venho falando que o Promotor deveria ter fechado era o hospital municipal e não o matadouro público, diante das várias falhas de médicos, mau atendimento, falta de medicamentos, falta de compromisso dos gestores em fazer uma política de saúde voltada para a sociedade, em especial as famílias carentes de Chaval. A falta de competência dos administradores vem fazendo com que a mortalidade venha aumentando na cidade, quem é que não lembra o caso da esposa do nosso amigo Bolinha que estava grávida e sentindo fortes dores e por várias vezes procurou atendimento no mesmo hospital e os médicos simplesmente mandaram ela para casa que não era nada e ele estava bem e por várias vezes a mulher procurou o hospital e ouviu sempre as mesmas respostas dos médicos , resultado a mulher teve um aborto, perdeu o filho e para completar o médico mandou a mãe enterrar a criança bem cedinho. O pai levou o corpo do seu filho dentro de uma caixa de sapato para casa. Leia novamente a matéria (http://vereadorfernandovidacigana.blogspot.com/2011/06/em-chaval-pai-leva-filho-dentro-de.html ), Quem é que não lembra do infarto do Presidente da Câmara de Chaval, João Batista, (Batista Elias) que chegou no hospital infartado e o médico que lhe atendeu mandou ele ir pra casa porque não era nada, resultado se o nobre vereador não tivesse ido até o hospital de Parnaíba por sua conta teria morrido, segundo o próprio Batista, se demorasse mais alguns minutos em casa teria morrido. A morte desta criança mostra que a falta de compromisso dos governantes com a população é deplorável porque se houve erro médico ou não temos que esperar pela perícia técnica, mais há outro fato que pode ter ocasionado a morte da criança, a falta de oxigênio na ambulância. Meus amigos é insustentável a situação do município de Chaval, é de dá dó. Podemos ver no Portal da Transparência do TCM-CE, os recursos sendo gastos e a realidade é totalmente diferente na execução, na prática. E o mais triste é que tem gente que ainda defende uma barbaridade desta.

"Matéria publicada no G-1-CE,"


09/12/2011 12h52 - Atualizado em 09/12/2011 13h14 

Menina morre após receber anestesia em hospital do Ceará, diz família

CRIANÇA CAIU, CORTOU A CABEÇA E DESMAIOU QUANDO MÉDICO SUTURAVA CORTE.
HOSPITAL DIZ ESPERAR LAUDO DOS EXAMES DO CORPO PARA 'TOMAR PROVIDÊNCIAS'.

Diana Vasconcelos e Giselle Dutra Do G1 CE
Corpo de Kayane deve ser enterado nesta quinta-feira  (Foto: Família/Arquivo Pessoal)Corpo de Kayane deve ser enterado nesta quinta-feira (Foto: Família/Arquivo Pessoal)
Uma criança de oito anos morreu após receber anestésico no hospital municipal de Chaval, a 408 km de Fortaleza, segundo a família e profissionais da unidade. De acordo com o tio da menina, Manuel de Souza, ela foi levada ao hospital em 1º de dezembro após cair no banheiro quando tomava banho.
"Ela cortou a cabeça no vaso sanitário na queda. No hospital, o médico foi aplicar a anestesia para costurar a cabeça e disse que a anestesia não pegava. Ele aplicou várias vezes", disse. O laudo que vai indicar a causa da morte sai em 15 dias, segundo a família.
De acordo com o tio, Kayane Carvalho Rocha foi transferida para um hospital no município vizinho de Parnaíba, no Piauí, uma hora depois e já inconsciente. No caminho, faltou oxigênio na ambulância, a menina não teve socorro adequado durante uma parada cardiorrespiratória. Ao chegar no Piauí, acrescenta Manuel Sousa, ela passou por reanimação, mas o médico que recebeu a criança disse que ela estava morta, mantida pelos aparelhos. "O pai dela não aceitou que tirassem as máquinas", disse.
A criança deve ser enterrada em Chaval nesta sexta-feira (9). "Está uma comoção em Chaval", afirmou Souza. A família informou que o corpo da criança passou por perícia em Parnaíba, o sangue foi colhido para exames e o resultado deve ficar pronto em até 15 dias.
Hospital municipal de Chaval
Segundo informações do Hospital Elisete Cardoso Passos Pacheco, a menina deu entrada às 12h no dia do acidente. A diretora da unidade, Elisamar Pereira dos Santos de Araújo, afirma que no relatório passado para ela a criança chegou ao hospital lúcida e sem hemorragia. “Ela chorava muito, mas segundo a equipe, por estar com medo dos procedimentos”, conta Elisamar.
“Ela passou por uma avaliação médica e a sutura foi iniciada com a anestesia. Mas, ela começou a ter desmaios e sofreu convulsões. Perguntei aos profissionais que estavam lá e eles me disseram que houve uma dosagem excessiva de anestésicos e tudo foi aplicado pelo próprio médico”, disse a diretora. Na ocasião, segundo familiares da criança, o médico justificou as reações como sendo consequências de alergia.
O médico dá plantões de 24 horas todas as quintas-feiras na unidade hospitalar, mas trocou o plantão do dia 8 com um outro colega. A direção do hospital não soube informara ao G1 o paradeiro do médico. Mas disse que tomará providências após receber o laudo dos exames. “Estamos sensibilizados com o caso. Tomamos todos os relatos necessários e se for apurado realmente que houve esse excesso, vamos tomar as medidas cabíveis inclusive na Justiça, auxiliando a família”, afirmou Elisamar.

"MATÉRIA PUBLICA NO CAMOCIM ONLINE - TADEU NOGUEIRA"


ERRO MÉDICO TERIA MATADO CRIANÇA EM CHAVAL

A família de Kailane Carvalho da Rocha (foto), de 8 anos, da cidade de Chaval, acusa o médico André Lúcio de ter errado na medicação, que teria acabado provocando a morte da criança. Kailane Rocha foi levada em 01 de Dezembro para o Hospital Municipal Elisete Cardoso Passos Pacheco, com cortes na cabeça e na coxa direita, provocados por uma queda dentro do banheiro de sua casa, quando acabou se cortando no vaso sanitário. Ao chegar na unidade hospitalar, a criança foi atendida pelo médico André Lúcio, que teria aplicado doses de lidocaína (anestésico). Segundo familiares as injeções acabaram causando um choque térmico em Kailane. Imediatamente os familiares da criança a levaram para o Pronto Socorro da cidade piauiense de Parnaíba, que faz fronteira com Chaval. Kailane deu entrada na mesma noite, já em coma. A criança permaneceu assim até até a madrugada da última quinta-feira (8), quando teve a morte cerebral anunciada pela equipe médica. O corpo de Kailane foi sepultado, ontem (09), no cemitério municipal de Chaval, sob forte comoção dos moradores da cidade. 
Os familiares da criança ameaçam entrar na Justiça contra o médico André Lúcio acusando, que houve negligência através de um erro de ter aplicado medicação forte demais em Kailane. Procurado, ontem, no Hospital de Chaval, André Lúcio não estava. A informação é que ele não voltou mais à unidade após o atendimento de Kailane. A diretora do Hospital, Elisamar Pereira dos Santos Araújo, informa que Kailane deu entrada na unidade ao meio dia de 01 de Dezembro, lúcida e sem hemorragia, apenas chorando muito por estar com medo dos procedimentos. "Vamos apurar o que realmente aconteceu para tomar as providências devidas”, garante Elisamar Araújo.
Lá vou eu: A família ameaça entrar na justiça? já era pra ter entrado faz tempo. E se bem conheço o Promotor de Chaval, a coisa não vai ficar no fundo de uma gaveta não. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:18h
Com informações do Diário Zona Norte - Foto: Arquivo da família via G1 CE

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Erro médico pode ter provocado a morte de uma criança em Chaval "


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De acordo com familiares, o médico teria aplicado uma dosagem de lidocaína o que provocou um choque térmico na criança.

Por: Luiz Henrique Pontes
A família de uma criança de 8 anos, moradora da cidade de Chaval, próximo a divisa do Ceará com Piauí, está acusando o médico André Lúcio, pela morte de Kailane Carvalho da Rocha.
A criança foi levada ao hospital municipal da cidade de Chaval, no início da tarde do dia 1º de dezembro, após sofrer um corte na coxa ocasionado por um acidente dentro do banheiro. No Hospital, segundo familiares o médico teria aplicado uma dosagem de lidocaína, que provocou um choque térmico na criança.
Levada para o hospital-Pronto Socorro, da cidade de Parnaíba/PI, a criança teve morte cerebral onde permaneceu em coma até a manhã desta quinta-feira (8), vindo a óbito por volta das 4h. Para o pai da criança, houve negligência médica, e por isso vai cobrar que a justiça acompanhe o caso.
Desde do dia ao antedimento à criança André Lúcio não voltou mais ao hospital de Chaval. O corpo da criança deve ser sepultado nesta sexta-feira, (9).
FONTE: radiocaicara.com

"Chaval - CE: Criança de 8 anos morre e família acusa médico do hospital "




A família de uma criança de 8 anos, moradora da cidade de Chaval, está acusando o médico André Lúcio, pela morte de Kailane Carvalho da Rocha. A criança foi levada ao hospital municipal da cidade de Chaval, no início da tarde do dia 1º de dezembro, após sofrer um corte na coxa ocasionado por um acidente dentro do banheiro. 

No Hospital, segundo familiares o médico teria aplicado uma dosagem de lidocaína, que provocou um choque térmico na criança.

Levada para o hospital-Pronto Socorro, da cidade de Parnaíba/PI, a criança teve morte cerebral onde permaneceu em coma até a manhã de quinta-feira, 8, vindo a óbito por volta das 4h.

Procurado pelo blog Wilson Gomes, o médico André Lúcio, que se encontrava de plantão no SAMU da Parnaíba, não quis se pronunciar sobre o caso. Para o pai da criança, houve negligência médica, e por isso vai cobrar que a justiça acompanhe o caso.

No hospital de Chaval o médico-plantonista Raimundo Ângelo (foto), disse que recebeu de seu colega de profissão o plantão no dia seguinte e que o mesmo comentou sobre o atendimento à criança. 

“O médico André Lúcio tem especialidade em ginecologia e acredito que ele também tenha conhecimento nessa área de como fazer uma anestesia no local de uma cirurgia”, disse Raimundo Ângelo. Desde do dia ao antedimento à criança André Lúcio não voltou mais ao hospital de Chaval.

O corpo da criança foi trasladado no início da noite de quinta-feira, 8, para sua cidade de origem, devendo ser sepultada por todo dia desta sexta-feira, 9.

F - Wilson Gomes 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"PERGUNTAR NÃO OFENDE"


O que será que aconteceu com a filha do Professor Kleber: Um choque anafilático provocado por reação alergia ao anestésico? Uma super dosagem de anestésico provocada pelo atendimento aloprado do médico? Erro por desconhecimento ou incompetência? Ou tudo junto? Quem souber a resposta me mande, quero fazer uma matéria completar e publicar no meu blog.  Agora se ninguém tiver a resposta...

Com a palavra a justiça
Que é cega e demora
Mais pode repartir essa pizza
Mandando prender esta cambada.

Não me queira mau
Eu só sei querer bem
Só critico os caras de pau
Que não respeitam ninguém.

"EX-PM PEGA 46 ANOS DE PRISÃO"




O júri teve início na manhã de ontem e a sentença, com a condenação do réu, foi anunciada 1h50 de hoje

Após 15 horas de julgamento, o 1º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou, a uma pena de 46 anos de reclusão, o ex-capitão da Polícia Militar, Daniel Gomes Bezerra, pela morte dos irmãos Marcelo e Leonardo Moreno Teixeira. Depois de ter ouvido o depoimento de nove testemunhas, o interrogatório do réu e mais três horas de debates entre acusação e defesa, o conselho de sentença (formado por quatro homens e três mulheres) decidiu condenar o ex-policial por prática de duplo homicídio qualificado.

Daniel Bezerra foi condenado a 24 anos por cada um dos crimes, porém teve a pena reduzida em um ano para cada um deles, pelo atenuante de ter confessado ser o autor dos assassinatos. Após o veredicto, a defesa do réu anunciou que irá recorrer da decisão do Júri ao Tribunal de Justiça do Estado.

O dia de ontem foi marcado pelo clima de expectativa e clamor por justiça. Logo cedo, os amigos e familiares das vítimas abriram faixas na entrada principal do Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Água Fria, pedindo justiça. Fotos dos dois rapazes assassinados ilustravam os cartazes, bem como as camisetas pretas vestidas pelos parentes e amigos.

A sessão foi iniciada com a escolha dos sete componentes do Conselho de Sentença e seguiu durante todo o dia. Somente à noite, já por volta de 21 horas, após o longo interrogatório do réu, a juíza de Direito presidente do Júri, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, autorizou o início dos debates entre defesa e acusação.

Depoimento
No decorrer da tarde, o depoimento considerado mais importante foi prestado perante a juíza pelo tenente-coronel PM Geovane Mendonça Guedes Alcoforado. Ele havia faltado ao primeiro julgamento, marcado para a semana passada. Ontem, logo no início de suas declarações perante os jurados, o oficial explicou que faltou à sessão por estar doente.

Na época do crime, o tenente-coronel era o comandante da Companhia da PM de Iguatu e, portanto, superior imediato do então capitão Bezerra, que chefiava o destacamento da Corporação em Mombaça, terra natal dos dois jovens assassinados.

O militar buscou desmentir boatos de que Bezerra teria fugido de Iguatu, logo após o crime, com a ajuda de colegas de farda. "Estava em casa, dormindo, quando recebi uma ligação dando conta do que havia acontecido (o crime). Então, tomei as providências imediatas. Determinei que uma viatura fizesse o isolamento no local do crime e a outra saísse em diligências para localizar o capitão", sustentou.

Também prestaram declarações testemunhas oculares do fato, como o garçom que serviu bebida ao militar, momentos antes do duplo assassinato, e um churrasqueiro que teria apartado a briga do oficial com os dois jovens. Eles depuseram como testemunhas da acusação. Pela defesa, além do tenente-coronel Alcoforado, foram ouvidos outros policiais militares.

O advogado de defesa do ex-PM, Delano Cruz, apresentou três linhas de argumentação na tentativa de absolver o militar:legítima defesa; homicídio privilegiado em razão de injusta provocação que o réu teria recebido das vítimas; e, por último, a desclassificação para homicídio simples, teses não acatadas pelo Júri Popular.

Já a acusação sustentou, em plenário, a tese de duplo homicídio qualificado, pela qual o réu acabou sendo condenado. A acusação foi feita pelo experiente promotor de Justiça Francisco Marques Lima, em nome do Ministério Público Estadual, tendo como assistente de acusação, o advogado criminalista Paulo Quezado, que antes da sessão demonstrava confiança na condenação do ex-PM .

PROTAGONISTA
O réuDaniel Gomes Bezerra
O ex-capitão da PM está preso desde o dia do crime, quando teve a custódia preventiva decretada pela Justiça de Iguatu. Bezerra permanece recolhido numa cela no Quartel do Batalhão de Polícia de Choque, nesta Capital. O crime ocorreu na madrugada do dia 17 de março de 2007. Com um revólver de calibre 38, ele assassinou os irmãos Marcelo e Leonardo Moreno.
Fonte: DN 
Blog da Força Tática

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"BANCÁRIA E OFERECE CALCINHA AOS CLIENTES EM ARACAJU (SE)"




Os clientes de uma agência bancaria, se surpreenderam com uma mulher que decidiu ficar nua e em seguida defecar em uma das filas que dá acesso ao caixa. A mulher até o momento não foi identificada pela polícia.

O vídeo começou a circular na rede de computadores na tarde de ontem terça-feira, 06/12. A mulher depois de defecar saiu correndo atrás dos clientes ´oferecendo´ sua calcinha para ser cheirada. Um grande tumulto tomou conta do local.

A mulher fica desfilando dentro da agência por vários minutos, até que resolve sair. Mais antes disso, com as próprias roupas, limpa o local onde sujou e sai na maior tranquilidade ainda despida.

Funcionários da agência bancaria que fica localizada em Aracaju-SE acreditam que a mulher deve sofrer problemas mentais.

Fonte: Miséria
Blog da Força Tática
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Copiar e não citar a fonte, além de má educação, é ilegal. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011




Coisas que só acontecem em Chaval: Semana passada, uma garotinha de nove anos, foi atendida por um suposto médico no Hospital que os idiotas dizem ser de primeiro mundo, mais o fato curioso, foi o medico que fez o atendimento ter aplicado na criança uma dose cavalar de anestésico, por conta do procedimento que se suspeita está equivocado, a criancinha quase que imediatamente entrou em coma profundo e horas depois os médicos do hospital de Parnaíba diagnosticaram sua morte cerebral.

Mais o pior meus amigos, é que surgiram comentários que o oxigênio em estoque na ambulância que a transportava do abatedouro público municipal de Chaval até um hospital de Parnaíba, acabou-se antes da metade da viagem, o que com certeza agravou o estado já critico da garotinha. Por experiência própria, garanto que esta é apenas mais uma vítima da saúde de nossa saúde pública, aqui no Hospital de Chaval, em especial no antigo, morreram vários, uns por erros, outros por falta de condições de trabalho e hospitalar, em alguns casos até por incompetência daqueles que fazem a saúde. Pena que agora vão querer crucificar apenas o suspeito desta incompetente  marmota. Quando na minha ótica, os verdadeiros culpados, são os gestores que a contrataram de forma irresponsável e sem os devidos critérios. Mais vão dizer, ele é concursado seu besta, pode até ser, mais com certeza a contratação deste que se diz profissional médico, não foi submetida ao Conselho Municipal de Saúde. Uma pena, porque assim e só assim vocês poderiam dividir as responsabilidades pela besteira que fizeram. Tenho dito.

"Se perdesse dois filhos, o que você faria?"



Nelson e Célia Benevides buscam punição pela morte de seus filhos (FOTO: ANDRÉ SALGADO/ESPECIAL PARA O POVO)


Os olhos verdes da dona de casa Célia se perdem numa tristeza absoluta. Os do cirurgião Nelson Benevides também derramam desilusão com a lei. Os dois nunca mais pararam de chorar a impunidade de quatro anos e oito meses da morte de seus dois filhos, os estudantes de Medicina Marcelo e Leonardo Teixeira, mortos em Iguatu em março de 2007.


A Justiça ainda piorou a intensidade dessa dor quando, no último dia 30, anunciou o adiamento do júri popular por mais uma semana. Uma testemunha de defesa apresentou atestado médico. O réu do caso é o ex-capitão da PM Daniel Gomes Bezerra. Ele matou cada um dos irmãos com um tiro no abdomen. Alegou ter agido em legítima defesa.

Hoje, no 1º Tribunal do Júri, no Fórum Clóvis Beviláqua, os pais acreditam que o julgamento e uma esperada condenação ao ex-oficial poderá lhes compensar em parte o tamanho do trauma. Na entrevista, exclusiva, concedida no apartamento da família em Fortaleza, a pergunta mais inquietante acabou sendo a do entrevistado: “Se perdesse dois filhos, o que você faria?”.
 

 
O POVO – Pergunta inevitável: o que vocês esperam do júri popular, caso não haja nenhum novo adiamento?
 
Nelson Benevides – Nossa esperança é justiça. Esperamos que o Poder Judiciário dê a mesma resposta que o Governo do Estado deu, expulsando ele (ex-capitão Daniel Gomes Bezerra) das fileiras da Polícia Militar. É isso que esperamos, porque foi um crime bárbaro, cruel. Pela ironia do destino, após um plantão muito pesado, meus filhos foram convidados para ir à churrascaria, numa confraternização familiar, e encontraram esse policial totalmente embriagado. Foi praticamente uma execução, matando o futuro da medicina, a saúde e a vida de uma região. Para o assassino, duas portas, uma de entrada e uma de saída. Meus filhos só tiveram uma, de eternidade. Por isso que esperamos muito. O Ceará inteiro quer uma resposta da mesma magnitude. Só a condenação. Não por vingança, mas que sirva de exemplo para que policiais não executem mais gente inocente.
 
Célia Benevides – A minha esperança, como mãe, a gente tenta acreditar que vai haver justiça. Mas você sabe que a gente tem aquela fé, se enche de esperança, de repente vem a decepção. Eu, sinceramente... a coisa é tão grave, tão dolorosa, que estou me sentindo sem forças. Desde que meus filhos se foram (embarga a voz), a nossa dor foi transformada em luta. São quatro anos e oito meses. A gente vem, mais um dia, chega cheia de esperança naquele fórum (Clóvis Beviláqua, em Fortaleza), cheia de esperança de que vai haver Justiça, e de repente vem um atestado de uma testemunha que nem estava no local. Não sabe de nada. Nada ele presenciou do momento. Meus filhos foram barbaramente assassinados, meus filhos foram executados. A gente se depara em aceitarem um atestado falso, um atestado sem a CID (Classificação Internacional de Doenças), sem carimbo médico. Você olha, recorrer a quem? É um paradoxo, pedir justiça à Justiça.

OP – Qual foi a sensação de vocês na semana passada, no momento do anúncio do adiamento?
 
Célia – O meu sentimento de mãe, no meu coração, eu vi e senti meus filhos mais uma vez injustiçados. Foi como se o golpe tivesse sido dado novamente. Foi bárbaro aquilo que houve com a gente. É brincar com a dor do ser humano. Nada justifica ser adiado, nada justifica essa Justiça não haver. É um réu confesso, réu confesso. Eu acredito que só fé, fé, e a gente dizer acredito, acredito. Pôxa vida, o pessoal tem que botar consciência no caso. A violência está se tornando uma epidemia. Hoje fomos afetados, foram meus filhos. E se amanhã forem os seus, de quem quer que seja? É doloroso. Quem passa não quer essa dor para ninguém.

OP – Para o senhor, qual foi esse custo emocional?
 
Nelson – Foi praticamente o que ela falou, uma decepção não só para nossa família, mas para todas as famílias do Estado. Foi uma revolta muito grande, indignação. Para você ter noção, quando cheguei de volta para Iguatu, porque precisei voltar para dar plantão lá, os funcionários ficaram numa fila pedindo que a gente acreditasse em Deus, que não desistíssemos dessa luta. Que tivéssemos fé na justiça de Deus, que vai acontecer, e a dos homens também. De uma maneira geral, a gente não esperava (o adiamento) porque são praticamente cinco anos de espera. Ele tentou desaforamento (em abril último, o Tribunal de Justiça transferiu o caso da comarca de Iguatu para Fortaleza alegando possível influência aos jurados), veio para Fortaleza, já se dizia que esse júri seria suspenso porque a testemunha iria apresentar atestado. A gente começou a se conflitar. Já chega, são cinco anos de sofrimento, de calvário, de tudo. E, de maneira tão banal e fútil, é suspensa a audiência. Suspenderam provas... Parece brincadeira.

OP – O senhor teme mais alguma estratégia que possa gerar situação danosa ao caso e, pra vocês, emocionalmente ainda mais?
 
Nelson – No Brasil, tudo é possível. É difícil a Justiça aqui nesse País. Não é à toa que a violência está crescendo. Por quê? Aqui é um verdadeiro paraíso para o bandido. Não existe Justiça. É uma Justiça retardada, é desqualificada. É um país que só vai preso o ladrão de galinha. Você vê isso dos ministros, só perdem o mandato, o cargo. Desvio de bilhões e bilhões, que equivalem a um PIB da Colômbia, Venezuela, ninguém vai preso. O Código Penal Brasileiro foi feito em 1940, quando a média de vida dos brasileiros era de 40 anos. Hoje a média de vida é de 75 anos. Está muito defasado. Ainda tem aquele benefício de um terço da pena, tudo facilita ao bandido.

OP – O senhor passou a buscar também o conhecimento jurídico para acompanhar o caso dos seus filhos?
 
Nelson – Foi praticamente uma aprendizagem pra gente. Tivemos muitas decepções. Fui aprendendo através de colegas e amigos da Justiça. E de acompanhar e ler a história da violência no Ceará e no Brasil inteiro. A impunidade é o manto negro que acoberta toda a violência e impunidade no País.

OP – Dona Célia, a senhora já pensou o que fará no momento seguinte ao anúncio da sentença?
 
Célia – Vou continuar vivendo minha vida, voltada para meus filhos, que foi sempre essa minha missão de ser mãe e dona de casa. É onde vou encontrar forças para continuar vivendo, em Deus e nos três que me restam.

OP – Mas pergunto em relação a alguma atitude muito particular sua. Se vai falar algo para eles em pensamento, do que vai lembrar, do que vai querer dizer publicamente...
 
Célia – Vou agradecer a Deus, porque Ele tudo pode. A nossa vitória, eu sei que virá Dele. Vai me restar isso, agradecer a Deus e saber que meus filhos estão num bom lugar, na glória, e isso vai me fortalecer a continuar vivendo em função dos outros.

OP – E o senhor?
 
Nelson – A nossa luta é uma vitória inglória. Ela obviamente não vai trazê-los de volta. Mas nós não queremos punição por vingança. Só queremos que a condenação sirva de exemplo para maus policiais como esse. Como o caso de um policial de Iguatu que executou um jovem de uma maneira tão traiçoeira; o caso do Ranier, aqui em Fortaleza, foi outra execução; o caso do jovem Bruce, que estava na garupa de uma moto; então queremos que esses exemplos não aconteçam mais. Porque se não houver justiça, eles não vão temer e os mesmos maus policiais vão continuar matando.

OP – O senhor ficou mais descrente com a lei brasileira?
 
Nelson – A imprensa foi a parceira mais forte nessa luta nossa de clamar por Justiça. Primeiro foi Deus, depois a imprensa. Toda vida que a imprensa nos entrevista, pergunta se acreditamos na Justiça. É como se a própria imprensa não acreditasse. Infelizmente precisa haver uma mudança no Código Penal Brasileiro, porque a violência cada vez aumenta mais no País por causa da impunidade. Tudo que aconteceu na semana passada pode acontecer nesse novo momento. Um atestado de fulano, beltrano, uma brecha qualquer. Só o que existe nessa nossa lei são janelas. Eu não sei por que um homem que já foi expulso da PM tem um advogado que não é barato, muito dinheiro para pagar. O advogado conseguiu desaforamento, adiamento, será que vai conseguir mais outro? E o calvário da família?

OP – O que dizem para vocês as pessoas que nem os conheçam, não só de Iguatu ou Mombaça, em relação ao caso?
 
Nelson – Que ele não escapa da Justiça de Deus. O povo tem dúvida da Justiça aqui da terra. Se fosse você, Cláudio, que perdesse dois filhos, o que faria?
 
Cláudio Ribeiro – (Pausa) Eu não sei. Tenho uma filha de 13 anos e não sei o que dizer. A pior dor para um pai deve ser quando ele enterra um filho.
 
Nelson – O normal é que os novos substituam os mais velhos, os filhos enterrarem os pais. Quando esse processo alterna, a dor é imensa. Principalmente filho que só dava alegria (levanta-se para buscar um porta-retrato). O Marcelo, de 26 anos, faltava um mês para receber o diploma. Já tinham terminado a parte teórica e estavam em estágio, no internato de medicina. Eles me acompanhavam desde cedo. O Leonardo, de 24, estava a três meses de receber o diploma.

OP – No que vocês pensaram nesses quase cinco anos, especificamente em relação ao Marcelo e ao Leonardo?
 
Nelson – A gente via um futuro tão belo, brilhante, pela trajetória universitária...
 
Célia – Como filhos, como crianças, obedientes. Todo pai se orgulharia de ter. Quem conheceu, acompanhou a vida de meus filhos de perto, sabe. Mombaça, Iguatu, eram filhos que nos orgulhavam. E já tinham suas vidas, noivas, pensavam em casar, nos dar netos, aquela continuidade de vida que só iria... mas, infelizmente...
 
Nelson – Chegávamos, saíamos juntos, entrávamos na sala de cirurgia, voltávamos para casa e almoçávamos juntos. Eram filhos muito presentes. Uma enfermeira chegou a dizer que, em 14 anos, nunca viu um estudante com poder de resolutividade tão grande, “ele nunca tem dificuldade pra nada”. Era um filho de um futuro brilhante. Já estava querendo fazer estágio em Barcelona fazer um curso de imagem.

OP – Eles pretendiam atuar em qual especialidade?
 
Nelson – Eles faziam cirurgia geral comigo e iriam fazer imagem ultrassom, tomografia. Hoje, em qualquer consultório na Inglaterra, você faz ultrassom, endoscopia, com o próprio médico. Vai se marchar pra isso, ele já estava se preparando. Eram aqueles filhos que todo pai gostaria de ter. Estudiosos, dedicados, seriam médicos de homens e de almas. Eram muito vocacionados, dobravam plantões, faziam aquilo sem sacrifício.
 
Célia – Médicos de homens e de almas...
 

OP – Na semana passada, foi a primeira vez que a senhora viu pessoalmente o homem que matou seus filhos?
 
Célia – Foi horrível. Ouvi quando minha filha gritou dizendo que ele estava lá dentro (da sala do júri). “Ele tá lá dentro”. Foi horrível. Tive medo naquele momento de que ele fizesse alguma coisa de novo com outro.

OP – A senhora vai assistir ao júri e olhar pra o Daniel?
 
Célia – Não vou olhar. Não tenho condição. Vou assistir a tudo, mas não vou olhar em nenhum momento. Não vou ficar cara a cara com ele. Não saberei encarar aquele verme, não. Vou assistir. A família inteira, vou lutar até morrer pela Justiça dos meus filhos. Vêm as decepções, mas vamos continuar nessa luta.
 
ENTENDA A NOTÍCIA
O julgamento de Daniel Gomes Bezerra será hoje, a partir das 9h, no 1º Tribunal do Júri. O ex-PM brigou e atirou em Marcelo, quando este urinava próximo a seu carro. Leonardo foi conter a situação e também foi atingido. O caso foi em 17 de março de 2000.
 
O POVO