domingo, 8 de agosto de 2010

"huvas voltam a atingir o Paquistão e agravam enchentes"

Agência Estado

As chuvas voltaram a atingir o Paquistão neste sábado (07) e devem continuar pelos próximos dias, agravando as enchentes que atingem o país há duas semanas e que, segundo as autoridades, afetaram 13 milhões de paquistaneses e mataram 1.500 pessoas, a maioria delas na região nordeste do país.

Na sexta-feira (06), as enchentes diminuíram um pouco, mas chuvas no fim do dia e no início do sábado elevaram novamente o nível das águas. O meteorologista paquistanês, Farooq Dar, disse que as chuvas pesadas no Afeganistão devem deixar a situação ainda mais difícil nas próximas 36 horas, aumentando o volume de água no rio Cabul, que passa pela parte noroeste do Paquistão.

Reconstrução

As Nações Unidas afirmaram que o desastre é equivalente ao terremoto de 2005 na Caxemira - que matou cerca de 73 mil pessoas - em termos de pessoas que necessitam de auxílio e também de danos à infraestrutura. Cerca de 30 mil soldados paquistaneses estão reconstruindo pontes, entregando alimentos e montando acampamentos no noroeste do país, região que é o principal campo de batalha entre o governo e as organizações Taleban e Al-Qaeda.

As autoridades forneceram números diferentes sobre quantas pessoas foram afetadas pelas enchentes. Segundo as Nações Unidas o desastre atingiu 4 milhões de pessoas, sendo que 1,5 milhão foram atingidas de forma severa - ou seja, tiveram suas casas destruídas ou danificadas. No entanto, de acordo com Amal Asud, autoridade do departamento de gerenciamento de desastres do Paquistão, cerca de 12 milhões de pessoas foram atingidas no noroeste do país e em Punjab.

FONTE;DN.

Na província de Sindh, aproximadamente 1 milhão de pessoas foram retiradas de áreas de risco ou resgatadas, segundo Jam Saifullah ministro de irrigação da região. As pessoas da província partiam em busca de lugares mais seguros a pé ou em caminhões, mas uma parcela dos moradores recusava-se a deixar o local. "Deixe a enchente vir. Nós viveremos e morreremos aqui", disse Dur Mohammed, 75 anos, que vive numa casa de taipa no vilarejo de Dadli. As informações são da Associated Press.

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