terça-feira, 7 de junho de 2011

"visita a dilma - Chávez apoia o Brasil na ONU"

Publicado em 7 de junho de 2011 
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O presidente venezuelano Hugo Chávez foi recebido no Palácio do Planalto e ressaltou a amizade entre os dois países, além de pedir para comprar 20 aviões do Brasil 
FOTO: AGÊNCIA BRASIL
O líder venezuelano quer romper com a "hegemonia dos EUA"; ele ainda abraçou e desejou "força" a Palocci

Brasília. A presidente Dilma Rousseff recebeu, ontem, o seu colega venezuelano, Hugo Chávez, no Palácio do Planalto, que defendeu de "maneira incondicional" o ingresso do Brasil em uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ele, é a maneira ideal de romper com a "hegemonia dos Estados Unidos".

Em sua primeira visita de trabalho ao Brasil depois do governo Lula, Chávez derramou-se em declarações elogiosas a Dilma, a quem acusou, de brincadeira, de lhe ter roubado o coração. O "amor" por Dilma começou, segundo afirmou, na Venezuela, quando a presidente ainda era ministra de Minas e Energia. "Dilma me roubou o coração em Caracas. Não vou dizer que tive uma premonição, mas vi uma figura para esta nova hora de nossa América", afirmou. Ele ainda abraçou o ministro Antônio Palocci (PT-SP) e desejou "força".

Ele ainda apelou para que os países latino-americanos se unam em torno de objetivos comuns. Chávez disse é necessário afastar os "fatores exógenos" que criam violência e comprometem a paz na região.

Já Dilma afirmou que há uma "parceria estratégica" ligando o Brasil e a Venezuela e que os dois países trabalham no sentido de fortalecer países desenvolvidos e democráticos na América do Sul.

Acordos

Brasil e Venezuela assinaram dez memorandos de cooperação em várias áreas. Segundo o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, o País deve vender 20 aviões da Embraer para a Venezuela, atendendo ao apelo de Chávez. Desde 2009, as negociações estão em curso e envolvem aeronaves ERJ 190 e 195 para uso comercial. Os diálogos são entre a Embraer e a estatal venezuelana, Conviasa. Em discurso ontem, Chávez reclamou das dificuldades de voos entre a Venezuela e países vizinhos.

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