Em Chaval, pai leva filho dentro de caixa de sapato depois do aborto.
No dia 31 de Maio de 2011, recebi um pedido de socorro de um grande amigo, o irmão João conhecido por (Joãozinho), ele estava desesperado pelo fato de sua cunhada estava sangrando muito e com grande risco de perder o filho, pois a mesma estava grávida de 05 (cinco) meses, ao chegar na residência da gestante me deparei com uma cena triste e lamentável, a mulher já tinha abortado e não podíamos fazer mais nada. Segundo o cunhado, ele teria ido até o Hospital a procura de uma ambulância até que encontrou o veículo, mas não tinha motorista. Depois de meia hora, ao sair para a unidade médica em busca da ambulância me deparei com veículo que estava sendo conduzida pelo motorista conhecido por Marcelo. Ao chegar na casa da gestante a enfermeira ou auxiliar de enfermagem, fez os primeiros atendimentos e levou a paciente para a unidade médica. O pai e a familiares chegaram desesperados relatando as inúmeras vezes em que recorreram em busca de atendimento médico e segundo o próprio esposo por três vezes eles foram mandados de volta para casa, porque aquele sangramento na mulher era normal segundo os médicos. Pode uma coisa desta, o final desta historia é triste: o pai levou o filho ainda com seu coraçãozinho batendo dentro de uma caixa de papelão para terminar os seus últimos minutos de vida em casa, segundo o pai estava seguindo a orientação médica que fez um pedido para ele (enterre bem cedo), talvez se houvesse uma UTI neonatal esta criança ainda estaria viva. Inconformado com esta barbaridade, apresentei o fato para o Promotor Dr. Franke para que o mesmo tomasse as medidas cabíveis, e também registramos na Policia Civil e pedimos uma abertura de inquérito para apurar os fatos se houve ou não negligência do hospital, e encontramos os culpados por este triste episódio. Afinal os pais não receberam nem a certidão que a criança estava viva ou morta.
Só sei que o hospital de Chaval, segundo médicos de Parnaíba e Camocim, está bom de fechar pois não tem nem os procedimentos simples, só tem é gastos e mais gastos, a falta de medicamento é permanente, entre outras ações que é de responsabilidade da unidade temos que tomar uma atitude enérgica para solucionar este grave problema.
Veja o depoimento da família na polícia civil.
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