Futuro do país: enquanto rebeldes comemoram vitória contra Muammar Kadafi, o Conselho Nacional de Transição planeja a realização de eleições para a escolha de novos governantes
REUTERS
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O órgão político dos opositores ao regime de Kadafi informou que será elaborado o rascunho de uma nova Constituição
Trípoli. O Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio estima realizar dentro de 20 meses uma eleição nacional para a escolha de um presidente, informou ontem o representante do órgão político rebelde no Reino Unido, Guma al Gamaty.
"Estabelecemos um plano preciso com um período de transição de 20 meses", declarou Al Gamaty.
Segundo ele, o CNT irá dirigir a Líbia durante os próximos oito meses, até que uma Assembleia Constituinte seja eleita pelo povo para redigir uma nova Constituição.
"Este Conselho irá elaborar o rascunho de uma Constituição democrática que deverá ser debatida e depois referendada".
Depois disso, com a nova Constituição aprovada pelo povo, os rebeldes planejam a realização em cerca de um ano de eleições parlamentares e para presidente.
"Dessa forma, ao final de 20 meses, os líbios terão eleito os líderes que eles querem para comandar o país".
Um dia depois de as potências internacionais terem se reunido em Paris e concordado em entregar US$ 15 bilhões aos rebeldes que depuseram Kadafi na semana passada, a União Europeia, importante parceiro comercial do país, rescindiu uma série de sanções contra a Líbia e as autoridades do CNT informaram aos financiadores seus planos de reconstrução nacional.
Gamaty disse que o trabalho de consertar os danos causados por 42 anos do regime e seis meses de guerra civil não deve esperar até que o ditador Muammar Kadafi seja encontrado e os últimos bastiões que o apoiam sejam derrotados.
"Enquanto Trípoli, a capital, estiver estabilizada, segura e a salvo, o que é quase certo agora, assim como a esmagadora maioria de outras cidades e vilas, os líbios poderão prosseguir com o processo de estabilização e transição, e o novo processo político", declarou Gamaty.
Em Benghazi, no leste do país e berço do levante contra o regime de Kadafi, uma autoridade do CNT, que preferiu não se identificar, afirmou que a liberação de recursos pelas potências ocidentais que os apoiam com bombardeios aéreos da Otan significa que agora o Conselho tem de mostrar aos líbios que é capaz de governar.
"Antes, quando as coisas iam mal, tínhamos a desculpa de que não tínhamos dinheiro", disse ela. "Agora não temos essa desculpa", completou.
Missão de paz
Também ontem o veterano diplomata francês Hervé Ladsous foi indicado como o novo chefe para as operações de paz das Nações Unidas, preservando a liderança da França em um departamento chave no organismo mundial.
Com um orçamento anual de cerca de US$ 7 bilhões, o Departamento das Operações de Paz é um dos em mais evidência das Nações Unidas. O órgão tem por volta de 120 mil funcionários ao redor do mundo.
Orçamento
7 bilhões de dólares é o valor do orçamento anual do Departamento de Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Trípoli. O Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio estima realizar dentro de 20 meses uma eleição nacional para a escolha de um presidente, informou ontem o representante do órgão político rebelde no Reino Unido, Guma al Gamaty.
"Estabelecemos um plano preciso com um período de transição de 20 meses", declarou Al Gamaty.
Segundo ele, o CNT irá dirigir a Líbia durante os próximos oito meses, até que uma Assembleia Constituinte seja eleita pelo povo para redigir uma nova Constituição.
"Este Conselho irá elaborar o rascunho de uma Constituição democrática que deverá ser debatida e depois referendada".
Depois disso, com a nova Constituição aprovada pelo povo, os rebeldes planejam a realização em cerca de um ano de eleições parlamentares e para presidente.
"Dessa forma, ao final de 20 meses, os líbios terão eleito os líderes que eles querem para comandar o país".
Um dia depois de as potências internacionais terem se reunido em Paris e concordado em entregar US$ 15 bilhões aos rebeldes que depuseram Kadafi na semana passada, a União Europeia, importante parceiro comercial do país, rescindiu uma série de sanções contra a Líbia e as autoridades do CNT informaram aos financiadores seus planos de reconstrução nacional.
Gamaty disse que o trabalho de consertar os danos causados por 42 anos do regime e seis meses de guerra civil não deve esperar até que o ditador Muammar Kadafi seja encontrado e os últimos bastiões que o apoiam sejam derrotados.
"Enquanto Trípoli, a capital, estiver estabilizada, segura e a salvo, o que é quase certo agora, assim como a esmagadora maioria de outras cidades e vilas, os líbios poderão prosseguir com o processo de estabilização e transição, e o novo processo político", declarou Gamaty.
Em Benghazi, no leste do país e berço do levante contra o regime de Kadafi, uma autoridade do CNT, que preferiu não se identificar, afirmou que a liberação de recursos pelas potências ocidentais que os apoiam com bombardeios aéreos da Otan significa que agora o Conselho tem de mostrar aos líbios que é capaz de governar.
"Antes, quando as coisas iam mal, tínhamos a desculpa de que não tínhamos dinheiro", disse ela. "Agora não temos essa desculpa", completou.
Missão de paz
Também ontem o veterano diplomata francês Hervé Ladsous foi indicado como o novo chefe para as operações de paz das Nações Unidas, preservando a liderança da França em um departamento chave no organismo mundial.
Com um orçamento anual de cerca de US$ 7 bilhões, o Departamento das Operações de Paz é um dos em mais evidência das Nações Unidas. O órgão tem por volta de 120 mil funcionários ao redor do mundo.
Orçamento
7 bilhões de dólares é o valor do orçamento anual do Departamento de Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
FONTE: DN
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