domingo, 1 de maio de 2011

"MATÉRIA PUBLICADA NO BARROQUINHANOTICIAS - 30.04.2011"


PREFEITO DE BARROQUINHA VAI A CÂMARA ESCLARECER PROJETO E TERMINA TROCANDO ACUSAÇÕES COM VEREADOR


Mais uma sessão polêmica na Câmara de Vereadores de Barroquinha. Ocorrida ontem (29), o clima esquentou durante a explanação do projeto 018/2011, que equipara o Piso Municipal dos professores ao Piso Nacional. Com o plenário lotado de professores, o presidente da APEOC, Antonio Francisco, iniciou suas palavras explicando aos professores e vereadores o projeto enviado pelo prefeito Ademar Veras, que segundo ele, não condiz com o que foi discutido e afirmado entre sindicato e prefeito. De acordo com o presidente da APEOC, o projeto do prefeito fere o PCCR e a Lei 11.738/2008, que diz que o Piso Salarial é retroativo a janeiro e não ao mês de abril, como quer o prefeito.

Além desse ponto, o presidente da APEOC mostrou sua indignação com o que foi apresentado no projeto, aonde professores com nível superior terão equiparação menor do que professores com nível médio, sem falar que professore do PEB I não estão tendo direito a 1/5 da carga horária para planejamento e outras atividades pedagógicas, o que causou revolta nos quase 70 professores que estavam presentes no plenário.


Causou ainda mais revolta aos profissionais que ali se faziam presentes, no momento em que seus nomes estavam sendo anotados por um funcionário da Prefeitura e posteriormente ser entregue a Secretaria de Educação, para serem chamados e talvez punidos.
Após toda essa explanação, chegou de repente a Câmara de Vereadores nada menos que o prefeito Ademar Veras, chamado de última hora para rebater as supostas acusações de falta de compromisso com a equiparação dos professores. Em seu discurso, justificou que o TCM não aconselhou a prefeitura pagar o retroativo a janeiro. Já em relação ao índice linear, afirmou que não poderia dá, pois ultrapassaria o índice da Folha de pagamento.
Abrindo espaço em seu discurso para perguntas, muitos professores reivindicaram do prefeito além da equiparação salarial, melhorias para educação. Uma das escolas citadas, foi a Escola da Ilha do Xavier, que segundo uma professora, vem funcionando com 4 alunos na sua sala. O prefeito disse que a referida só foi aberta para socializar a comunidade e não para aumentar a Folha de pagamento. O vereador Valdécio (PSB) ainda tentou entrar em acordo com o prefeito para que o projeto fosse revisto, na tentativa de atender os anseios dos professores. Mas o prefeito não concordou com a idéia do vereador.
Entretanto, o que polemizou a sessão foi o discurso do vereador Vicente Veras, que afirmou que o discurso do prefeito era apenas uma “balela” e que não acreditava nas promessas mentirosas. Vicente disse ainda que a história de não poder dá reajuste porque a folha está superlotada é mentira do prefeito. Tanto o vereador Vicente Veras, como os vereadores Valdécio, Andreína e Carmélia se retiraram da sessão, causando tumulto e acirrando os ânimos entre os ambos os lados.
O projeto deve ser apreciado e votado na próxima sessão. O blog vai acompanhar as negociações e possíveis alterações e publicará em breve.

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