quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"MATERIA PUBLICADA NO Chaval noticias"


Professores da Rede Estadual de ensino aderem à greve

    Sábado (06), reunidos em assembleia, professores (efetivos e temporários) da rede estadual, das quatro escolas de Camocim, decidiram entrar em greve acompanhando o movimento deflagrado no último dia 05 de Agosto, em Fortaleza. A paralisação, por tempo indeterminado, foi provocada pelo Governador Cid Gomes que, desvalorizando a categoria, apresentou proposta de reformulação do Plano de Carreira do Magistério que piora ainda mais a situação dos docentes da rede estadual. Se não bastasse o fato do governador levantar-se conta a Lei Piso - grande conquista dos professores - ainda paga um dos piores salários do Brasil aos profissionais e, agora, caso seja aprovado na assembleia, os professores cearenses também terão o pior Plano de Carreira do país. A foto mostra o Colégio Liceu Deputado Murilo Aguiar, na manhã desta segunda-feira (08), aderindo em peso ao movimento. O Sindicato APEOC, que lidera o movimento, prepara uma grande passeata para a próxima terça-feira (09) com a presença de professores e alunos.
Fonte: Camocim online

CN: Vejo que Camocim é muito diferente da sua vizinha Chaval. Aqui, a Dona Mocinha, que representa a APEOC no município, quando marca uma reunião, aparece uns três "gatos pingados". Mesmo que tenha vontade de aparecer na reunião, noventa por cento das professoras da rede municipal temem sofrer represálias. Quem diria muito bem o resultado de ir a uma reunião da APEOC é a professora perseguida Rosenilda. Que depois de ir a uma reunião daquele sindicato, o mundo começou a desabar na sua cabeça. Coincidência? Nunca, jamais. 
    A reunião que ela foi, para discutir o aumento de salário da categoria, teve umas cinco pessoas, e uma delas parecia que foi apenas para saber quem participou, pois era uma pessoa ligada à atual administração municipal. E, depois dessa reunião, a perseguição contra essa professora ficou sendo uma questão de honra para alguns membros da atual administração, que se sentiu desafiado pela professora. 
    Essa professora, recorreu à justiça com o jovem e super-competente advogado Jorge Umbelino. E foi a primeira grande vitória judicial contra a atual administração, sendo um marco, que incentivou outras professoras perseguidas a também recorrer. O processo foi comemorado pelo sindicato e foi o tema de várias entrevistas dos dirigentes da APEOC em Camocim e em toda a região norte do Ceará. Ainda hoje esse processo repercute. 
    A "marcação" com essa professora era tão grande por parte do grupo situacionista, que até um projeto de lei enviada à Câmara pelo Vereador  Fernando Falcão, o Vida Cigana, para dar preferência às funcionárias municipais grávidas e lactantes para trabalharem o mais próximo de casa possível, teve sua proposta reformulada pelo Vereador Marcos Aurélio, que manifestou claramente que estaria mudando a proposta para que não beneficiasse a mulher de um ex-secretário de Administração, que estava grávida. 
    E aquele vereador até apelidou a lei de Lei Gui-Lidú (tudo registrado em ata), em referência ao apelido do Ex Secretário , e da professora Liduina, que teria sido ex-namorada do vereador Fernando Falcão. Porém, essa projeto de lei teve as modificações aprovadas pela Câmara, ainda beneficiando a professora Liduina, e excluindo de seus benefícios a professora Rosenilda. 
    O que mais me estranha é a capacidade de convencimento do vereador Marcus Aurélio sobre os outros vereadores situacionistas, que todos se mostraram de apoio à exclusão da professora Rosenilda da lei das parturientes e lactantes, apoiando a modificação. Porém, a professora Liduina, teria sido prejudicada pelos trâmites da aprovação da lei, que ao ser rejeitada pela Prefeita, essa não mandou dento do prazo de volta para a Câmara, e o presidente de então teria que sancioná-la, e esse não teria feito também dentro do prazo. Mas o projeto de lei ainda assim, mesmo reformulada pelo vereador Marcos Aurélio, ainda assim, teria provido benefícios à professora Liduina, caso não houvesse problemas nos trâmites legais. 
    A professora Rosenilda, que alegara não ter tido qualquer problema com qualquer dos vereadores, nem mesmo com os que manifestaram desejos claros em prejudicá-la, lembra que o único ato de desagrado ao grupo situacionista foi ter participado como ouvinte de uma reunião da APEOC. E após a reunião ela alegou que não "abriu o bico" para "dar um palpite" sequer. Teria sido exclusivamente uma ouvinte, e mesmo assim teve parte influente do grupo situacionista claras intenções em perseguí-la, por isso. Intenções essas registradas até em ata da Câmara. 
    A vitória da professora foi uma vitória das Leis sobre o interesse de um grupinho, que é parte do grupo político situacionista, da parte que se acha dono de Chaval. Sequer eles se lembram que tem mandatos e obrigações a cumprir. E alegam ainda, esse grupinho mal acostumado, que as leis brasileiras só funcional da ponte do Lima para lá, pois entre as duas pontes, a lei que fazem são eles, do grupinho. 
    Pois bem, os conluios entre os poderes estão diminuindo muito nesse pais. Um poder deve moderar o outro, mas quando existe conchavos, existem abusos. E esses que acontecem em Chaval, mostra claramente que os conchavos são superiores aos interesses da população, e superiores ao poder das leis brasileiras. Mas para isso, para quebrar esses conluios, o município de Chaval ganhou um presente vindos dos Céus, um Ministério Público muito atuante, com tempo e vontade de trabalhar em prol do bem comum.  
    Como a professora Rosenilda, outra professora perseguida, a Eliana  (a irmão do Padre Luciano, Vigário de Granja) também recorreu com uma liminar para voltar a dar aulas na localidade de Cafundó. Ela havia sido transferida para Passagem do Vaz, e ganhou na  liminar o direito de voltar a ensinar no Cafundó. 
    Esse professora foi a principal testemunha no processo de cassação eleitoral da atual prefeita, aquele famoso processo onde sumiu o livro de ponto da escola em que ela, professora Eliana, também trabalhava; Motivo pelo qual foi transferida para longe, para Passagem, o que dificultava para ela chegar em Barroquinha para cumprir seu outro turno como professora. 
   "Bola pra frente", pois quando perseguidores se juntam, é melhor contar com a justiça para defender os perseguidos.

LÁ VAI O BESTA:  Aqui em Chaval, Os professores da Rede Estadual, fizeram uma assembleia na Câmara Municipal e decidiram por aderir também a greve. 

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