quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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Luizianne aguarda apuração das denúncias para se manifestar sobre Camilo

A prefeita de Fortaleza não aceita a interferência do governador Cid Gomes na escolha de seu candidato no PT.
Por: Márcio Dornelles
A prefeita de Fortaleza e presidente estadual do PT, Luizianne Lins, afirmou nesta quarta-feira (10), que aguarda a apuração das denúncias do escândalo dos "banheiros fantasmas" para se pronunciar sobre a situação do atual secretário de Cidades, Camilo Santana, dentro do partido. Em entrevista à TV Diário, no bairro Pedras, durante ação do projeto CRAS Itinerante, Luizianne disse que, por enquanto, é apenas uma espectadora.
“Qualquer recurso público deve ter uma fiscalização. Eu, por enquanto, tenho ficado muito mais como espectadora, esperando o desdobramento dele. Esse assunto não foi tratado formalmente na estrutura partidária, ele ainda não foi visto nessa pespectiva. Estou vendo que estão sendo feitas investigações e aonde essas investigações vão chegar. Antes de eu me meter nesse processo, preciso estar atenta, já que não foi uma questão tratada partidariamente", afirmou.
A prefeita também se mostrou incomodada com a interferência de Cid Gomes na sucessão municipal e reconheceu que Camilo Santana é um nome que tem a simpatia do governador. "Não quero me comprometer a estabelecer nenhuma avaliação sobre a candidatura do Camilo, porque não fiz isso com nenhum outro. Nem dos meus candidatos possíveis eu falei. Não quero me meter no candidato dos outros, que é o candidato do governador, ou pelo menos, supostamente, é um nome que tem a simpatia do governador dentro do PT."
Luizianne Lins acredita que outra pessoa indicar o seu sucessor, dentro do PT, seria o mesmo que apontar o próximo chefe do Executivo estadual, dentro do PSB. "É só fazer uma similaridade. É a mesma coisa de alguém dizer quem é o candidato do PT. É a mesma coisa de dizer quem deveria ser o candidato do PSB para suceder o governador Cid Gomes", disse. E finalizou, questionando a postura de Cid e escorregando na montagem do provérbio: "Para meio entendedor... meia palavra basta. É assim que tem que ser o processo? Vai caber a mim indicar o sucessor do governador Cid Gomes se for dentro do PSB?".

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