Publicado em 18 de outubro de 2011
Funcionários do BNB são os únicos a continuar em greve. Maioria dos estados também volta às atividades normais
Após 21 dias de paralisação, os bancários do Ceará que trabalham no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal e em todos os bancos privados decidiram ontem, durante assembleia realizada no sindicato da categoria, aceitar as propostas apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, portanto, dar por encerrada a greve.
O movimento foi responsável por fechar, no Estado, 306 agências bancárias, quase 70% das 447 existentes. Com o acordo, as unidades destas instituições voltam a funcionar hoje, a partir das 10 horas. Os funcionários do Banco do Nordeste (BNB) foram os únicos a não aceitar as propostas. Eles representam 6 mil pessoas no País.
A reunião que decidiu pelo fim da grave começou às 19h30 e durou mais de duas horas.
Acordo final
Os bancários conquistam reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%) retroativos a 1º de setembro, valorização do piso da categoria em 12%, que passa para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).
A proposta da Fenaban também inclui avanços sociais. "Uma nova cláusula proíbe a divulgação de rankings individuais dos funcionários, como forma de frear a cobrança das metas abusivas, combatendo o assédio moral", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Os dias de paralisação não serão descontados, mas serão compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo, após esse período, será anistiado.
Brasil
Antes do anúncio dos bancários cearenses, a maioria dos sindicatos estaduais já havia decidido encerrar a greve e aceitar a proposta da Fenaban, assim como, independentemente do Estado, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também já haviam cedido.
A proposta foi aceita em cidades como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Campinas, Uberaba, Londrina, Criciúma, Blumenau, Teresópolis, dentre outras.
Impactos
Após 21 dias de paralisação, os bancários do Ceará que trabalham no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal e em todos os bancos privados decidiram ontem, durante assembleia realizada no sindicato da categoria, aceitar as propostas apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, portanto, dar por encerrada a greve.
O movimento foi responsável por fechar, no Estado, 306 agências bancárias, quase 70% das 447 existentes. Com o acordo, as unidades destas instituições voltam a funcionar hoje, a partir das 10 horas. Os funcionários do Banco do Nordeste (BNB) foram os únicos a não aceitar as propostas. Eles representam 6 mil pessoas no País.
A reunião que decidiu pelo fim da grave começou às 19h30 e durou mais de duas horas.
Acordo final
Os bancários conquistam reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%) retroativos a 1º de setembro, valorização do piso da categoria em 12%, que passa para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).
A proposta da Fenaban também inclui avanços sociais. "Uma nova cláusula proíbe a divulgação de rankings individuais dos funcionários, como forma de frear a cobrança das metas abusivas, combatendo o assédio moral", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Os dias de paralisação não serão descontados, mas serão compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo, após esse período, será anistiado.
Brasil
Antes do anúncio dos bancários cearenses, a maioria dos sindicatos estaduais já havia decidido encerrar a greve e aceitar a proposta da Fenaban, assim como, independentemente do Estado, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também já haviam cedido.
A proposta foi aceita em cidades como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Campinas, Uberaba, Londrina, Criciúma, Blumenau, Teresópolis, dentre outras.
Impactos
No que diz respeito ao tempo, a greve foi a maior desde 2004, quando a categoria ficou paralisada durante 30 dias. Em agências fechadas, foi a maior dos últimos 20 anos, com a adesão de 9.254 unidades.
No que diz respeito ao tempo, a greve foi a maior desde 2004, quando a categoria ficou paralisada durante 30 dias. Em agências fechadas, foi a maior dos últimos 20 anos, com a adesão de 9.254 unidades.
No que diz respeito ao tempo, a greve foi a maior desde 2004, quando a categoria ficou paralisada durante 30 dias. Em agências fechadas, foi a maior dos últimos 20 anos, com a adesão de 9.254 unidades.
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