quarta-feira, 26 de maio de 2010

"VEJAM ESTE COMENTÁRIO SOBRE AQUELA MATERIA DO PROARES"

Colombo disse...
Vou repetire meu comentário, feito em igual matéria em outro Blog da Região, afinal minha opinião continua a mesma.
Não tem uma única palavra que justifique, ou melhor, que explique tal insensatez. Como abandonar uma obra, faltando menos da metade para ser concluída, especialmente, quando essa tem os melhores objetivos que se possa pensar para uma comunidade do porte de Chaval.
O Programa de Apoio às Reformas Sociais em Favor da Criança e do Adolescente (Proares), Programa que visa beneficiar crianças, adolescentes e jovens, entre 0 e 25 anos, em situação de risco social. Os municípios contemplados foram escolhidos seguindo dois critérios estabelecidos pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). O primeiro foi o índice de Vulnerabilidade Social (IVS), que considera, dentre outros fatores, o número de famílias com renda abaixo de um quarto de salário mínimo e que mora em residências com infra-estrutura inadequada. O segundo critério é o valor da contrapartida do município para iniciar os trabalhos do Proares, que corresponde a 20% do total do investimento.
Uma comunidade, onde a juventude é destruída, seja pelos excessos, seja pela ausência. Excessos de vícios, ausência de perspectivas de vida e absoluta falta de políticas públicas que atendam suas necessidades. O jovem em Chaval, não vislumbra uma luz no fim do túnel, ao contrário disso ver como espelho de vida, situações deprimentes. Os mais velhos que também entregues ao vício, morrem sem nenhuma realização, nenhuma vitória, nenhuma glória. Sobressaem nesta comunidade os espertalhões, que se locupletam do poder e de forma desonesta e abusiva, contando com o descaso de autoridades constituídas, desviam os recursos destinados ao bem comum, para enriquecimento próprio. São pessoas detentoras de algum conhecimento que permeiam e gozam os bons momentos sociais e se aproveitam também da ignorância do povo para agir, usurpando-lhe o pouco que lhe é de direito, como neste caso.
Sonhava-se com o Proares, como um centro de especialização, para aproveitar as qualidades e os dotes de jovens sonhadores e transformá-los em realidade. A sociedade local, com seus parcos recursos, não tem como oferecer a seus filhos, o mínimo de escolaridade e conhecimento que lhes qualifique para disputar mercado de trabalho. É numa oportunidade destas que se vislumbra alguma chance de um jovem cidadão poder galgar patamares antes sonhados, mas nunca experimentados. Mas de forma irresponsável, essa chance foi tolhida e esse sonho foi abortado. Resta uma pequena esperança, que o Governo do Estado, desconsidere o convênio e conclua a obra, pensando no povo de Chaval. Que é a maior vítima dos caprichos desses insensatos.

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