terça-feira, 22 de dezembro de 2009

VERSANDO SEM MEDO

“VERSANDO SEM MEDO”


Escrevo sem um pingo de medo
Tem aposentado chupando o dedo,
Foi armada uma bela trama
Com requinte de crueldade
Onde os filhos da mãe lealdade
Impediram a votação na Câmara.

Escrevo sem um pingo de medo
Este meu humilde enredo,
Para falar de um aumento
Que já está mais enrolado
Do que maconheiro viciado
Que furta para manter o sustento.

Escrevo sem um pingo de medo
Pois o que falo não é segredo,
Já que avalio com razão
Esta transação perversa
Onde toda aquela conversa
Sempre acaba num pastelão.

Escrevo sem um pingo de medo
De quem madruga e acorda cedo,
E ao nascer do Sol azul anil
Começa o meu grande tormento
Ao lembrar-me, do injusto orçamento.
Do filme, Lula o filho do Brasil.

Escrevo sem um pingo de medo
Só que estou um pouco azedo,
Do tamanho da covardia
Com nossos aposentados
Cada dia mais fracassados
Com a falta de cidadania.

Escrevo sem um pingo de medo
De mostra o meu arremedo,
Por que, os que têm o poder.
E controle da situação
Estão todos em nossas mãos
E só no dia da eleição não esquecer.


Poeta: Joaquim da Rocha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário