segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SOCIEDADE DE APARENCIAS

SOCIEDADE DE APARENCIAS

Quando um jovem era
Seu conceito cai por terra,
Pois a nossa sociedade
Que vive de aparências
Esconde-se nas dependências
De sua própria vaidade.

Em vez de ajudar na saída
Saem numa louca corrida
Em busca de segurança,
Para proteger seus rebentos,
Que no exato momento
São passivos de mudanças.

Através de uma boa educação
Resolveremos está questão,
Mais primeiro vamos educar
O gestor que não promove
Uma boa educação ao jovem
Para esta coisa melhorar.

Pois jovem que nasce em favela
O traficante o engabela
E lhe oferecendo facilidades
Recruta o inocente como mula
Como sua realidade é nula
Ele agradece as bondades.

Se existissem políticas sérias
Tirávamos estes jovens da miséria,
Mais devido à malandragem
São nulas as oportunidades
E assim sem piedade
Entregamos o futuro a bandidagem.

A inspiração para este poema veio depois que um amigo foi para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades, ao chegar à cidade maravilhosa descobriu que sem uma formação profissional jamais conseguiria realizar seus sonhos, como foi morar numa favela, ser recrutado pelos criminosos e depois ser assinados pelos próprios bandidos, foi questão de tempo. Faltou a este jovem apenas educação e orientação, uma oportunidade.

Poeta: Joaquim da Rocha
Chaval-Ceará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário