Havana. Cinco dos nove ex-presos políticos cubanos, soltos em 2004 e 2006, receberam do governo ofertas de emigrar aos Estados Unidos, confirmaram, ontem, dirigentes da oposição.
Oscar Espinosa Chepe, Jorge Olivera, Carmelo Díaz, Roberto de Miranda e Margarito Broche, soltos em 2004 por problemas de saúde após integrar o grupo de 75 dissidentes presos em 2003, foram contactados sobre "uma tendência das autoridades de permitir a saída dos cinco", informou o opositor cubano Elizardo Sánchez.
O governo em Havana autorizou a família do preso opositor Orlando Zapata, que morreu em fevereiro após 85 dias de greve de fome, a deixar a ilha e emigrar aos Estados Unidos, revelou Reina Tamayo, mãe do dissidente, que recebeu a oferta através da Igreja.
Espinosa disse que foi convocado com sua mulher, a jornalista independente Miriam Leiva, para comparecer ao escritório de Emigração de seu município, Playa, na Cidade de Havana, onde um oficial lhe disse que receberia "permissão permanente para sair de Cuba". "Respondi que não desejava partir da minha pátria definitivamente, mas que gostaria de viajar ao exterior e ter a garantia de poder voltar a Cuba", afirmou.
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