No fim da missa, sucessoras de Madre Teresa, que faria 100 anos, soltaram pombas em sinal de paz e compaixão
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Turistas foram em massa até o local onde Madre Teresa de Calcutá está enterrada, na sede de convento
Calcutá. Centenas de freiras, bispos e fiéis participaram de uma missa ontem para marcar o 100º ano do nascimento de Madre Teresa, a freira que dedicou sua vida a servir aos pobres e doentes na Índia.
Crianças e turistas, alguns com maços de flores ou velas, também foram em massa até o local onde Madre Teresa está enterrada, na sede das Missionárias da Caridade, a ordem de freiras fundada por ela em 1950, na cidade de Calcutá, no leste indiano.
Distribuição de comida para os pobres, um festival de filmes sobre o trabalho e a vida da religiosa, além de um lançamento de um novo trem, chamado Madre Expresso, e encontros reunindo várias lideranças religiosas foram alguns dos eventos que marcaram a data.
A celebração religiosa foi presidida pelo cardeal Telesphore Placidus Toppo, que leu uma mensagem enviada diretamente pelo papa Bento XVI. "Acredito que este ano seja para a Igreja e o mundo uma ocasião de alegre gratidão com Deus pelo inestimável dom que a Madre Teresa fez durante sua vida e que segue atuando através do carinhoso e incansável trabalho de seus filhos espirituais", escreveu o papa.
"A vida e o trabalho dela continuam a ser uma inspiração para os jovens e os velhos, os ricos e os pobres, para todos os tipos de vida, religiões e nações", afirmou a irmã Mary Prema, sucessora de Madre Teresa e chefe da Missionárias da Caridade. No fim da missa, Mary Prema e Sor Nirmala soltaram pombas em sinal de paz e compaixão.
Nascida em 26 de agosto de 1910, de pais albaneses, onde hoje fica Skopje, na Macedônia, Madre Teresa foi para a Índia em 1929. Ela recebeu o Nobel da Paz em 1979.
Empire State
O mundo todo homenageou Madre Teresa ontem, mas o Empire State Building, em Nova York, não exibiu as cores azul e branco em homenagem à religiosa.
O prédio mais alto da cidade de Nova York iluminou sua cúpula com as cores vermelho, branco e azul, para comemorar o "dia da igualdade das mulheres, no 90º aniversário da Emenda 19".
"Por ser uma propriedade privada, o prédio tem uma política específica contra qualquer outra solicitação de iluminação de índole religiosa ou ligada a uma personalidade religiosa", afirmou Anthony Malkin, que dirige a empresa encarregada de administrar o prédio, construído em 1931. A decisão revoultou os admiradores da irmã e gerou uma manifestação ao pé do prédio "art deco" sobre a Quinta Avenida.
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