Briga na quadrilha:
Sempre se insinuou em Brasília que José Roberto Arruda se desentendera com seu chefe governador Joaquim Roriz, por conta da divisão de propinas auferidas no negócio de implantação do metrô. A briga teria levado Arruda às lágrimas que ele debitou, em conversa com estranho, a preocupações com a saúde de sua mãe.
Suborno do promotor:
Agora Arruda acusa publicamente seu ex-chefe de subornar membros do Ministério Público. Aparentemente, trata-se de briga de quadrilheiros que não se entenderam em torno da divisão do botim. Boa coisa não pode ser.
Diatese:
O processo de apodrecimento de toda a máquina administrativa de Brasília foi obra, prima de Joaquim Roriz, que o sucessor Arruda tentou aperfeiçoar, dando com os burros n´água e indo parar na cadeia. Envolvia a Assembleia Distrital na qual até a criação de um novo bairro custou 400 mil reais ao empreiteiro. Quatrocentos mil por cada voto dado para aprovar a violência contra mo Plano Diretor da Capital. As bandalheiras se estenderam ao Tribunal de Contas da cidade e há quem fale no envolvimento de desembargadores nas patifarias. Agora é o suborno de membros do Ministério Público que está em jogo.
Volta
O pior é que, enquanto giram, lentamente, os processos judiciais, Joaquim Roriz aparece como o candidato favorito. Pode, assim, voltar, com toda a quadrilha de sertanejos ávidos que o rodeiam e sentem uma fome insaciável de dinheiros públicos. É este o risco que todos corremos.
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