terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"REFORMA ADMINISTRATIVA - Deputados reclamam de gastos com secretarias"

Welington Landim defende o Governo e diz que as alterações não devem ser encaradas como despesas
FOTO: ALEX COSTA

Nesta semana, serão votados na Assembleia os projetos de lei que criam as pastas da Copa e da Pesca e Aquicultura

Para alguns deputados, o Governo poderia economizar verba, caso a criação de secretarias fosse repensada. Segundo levantamento do Diário do Nordeste, os cofres estaduais terão que arcar com R$ 58,9 milhões para a criação de duas novas pastas, um departamento na Secretaria da Infraestrutura e um instituto de apoio aos municípios.

O deputado Heitor Férrer (PDT) acredita que a reforma administrativa proposta por Cid é somente para "acomodar a larga base" de apoio do chefe do Estado. O pedetista analisa que a única secretaria proposta e que realmente necessita ser criada, é a Corregedoria, pasta que não foi contabilizada dentro do montante de R$ 58,9 milhões.

Criação
A quantia é resultado da soma de R$ 29,4 milhões para implantar a Secretaria da Pesca e Aquicultura; mais R$ 9,5 milhões para a criação da Secretaria Especial da Copa; R$ 10 milhões para instalar o Departamento de Arquitetura e Engenharia e R$ 10 milhões para a implantação do Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades do Ceará, que será atrelado à Secretaria das Cidades.

Heitor diz ser contrário à criação de uma secretaria para cuidar especificamente da Copa de 2014, pois no seu entendimento, deveria ser um assunto ligado à Secretaria do Esporte, o que também defende o deputado Fernando Hugo (PSDB).

No entanto, em relação à Secretaria da Pesca, o deputado Fernando Hugo diz que a pasta é "indispensável", já que o Ceará é uma região pobre. Por isso, ele declarou que é preciso investir nas riquezas naturais, lembrando que o Estado possui um litoral com 580 km de extensão.

Mudanças
O líder do bloco, PT-PMDB-PSB, Welington Landim (PSB), diz que essas mudanças são investimentos e não podem ser analisadas somente como gastos. No caso da Copa, ele alega que o tema deve ser tratado separadamente já que vai envolver obras e investimentos. No que diz respeito à Pesca, Landim afirma não haver no Estado uma política para esse setor.
FONTE: DN.

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