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Homenageio os ilustres Secretários
Que descolam uma bela nota
E são pagos em dias com nosso erário
Para nos fazer de idiotas,
Tenho pena destes otários
Viciados em lamber botas
Por cumprirem ordens mercenárias
De quem vive fazendo marmotas,
E em vez de ajudarem o proletário
Não ajudam nem sua patota
Deixando em más situações, os operários
Que não acreditam mais, em suas lorotas.
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Exigem serem chamados de Excelência
Esta cambada de salafrários
Dei-me Jesus, paciência
Para suportar estes ordinários,
Quando for proibida esta indecência
Pagarei promessa com Rosário
Agradecerei a Deus, a indulgência
E vou até um dos santuários
Que são esquecidos com freqüência
Pelos nossos maus mandatários
De vida publica em decadência
E com pobres mentes de falsários.
Poeta: Joaquim da Rocha.
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